terça-feira, 10 de julho de 2012

A voz do dono

Como previsto pelo oncologista Jonathan Melo, do Real Hospital Português, a minha voz chega a seu limite mais baixo e sem força. E a tendência até o final da radioterapia é ficar ainda pior.

Pior? Pode ser possível?

A jornalista Gerlândia Bezerra, que foi  durante anos minha companheira aqui no Jornal do Commercio (ela era da TV Jornal), é quem tem toda a razão. Eu, que adoro falar, segundo avaliação dela, e eu concfordo, fui ter um câncer bem na corda vocal.

A voz, porém, promessa médica, deve voltar aos poucos. Vou esperar.

O dr. Jonathan Melo me perguntou na primeira consulta, logo após a biópsia que confirmou o câncer, qual era minha expectativa em relação ao retorno da minha voz. Não tive dúvida ao arriscar: Se o senhor conseguir que ela volte igualzinha a do radialista Geraldo Freire, ficarei eternamente agradecido.

A voz que vier, eu traço. Só quero é estar vivo! 

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